21 de jul. de 2013

A tropa dos tolos.

O homem chega nos trinta e o tempo é outro. Trinta parece uma porcentagem confortável de ser. Mas pro homem que segue a linha do homem bom, é tarde. Ele, e eu, estamos cansados do mesmo sábado. Como é que suportamos afinal?

- O que esperamos do sábado, quando toda vez, esperamos igual?

Já pensou Guedes? Aquele tempo de tomar uma bala na cara que carregava o sábado inteiro por nós, já passou. Ainda estamos aqui no sábado. E há um divórcio e um casamento, porque hoje é sábado. E há mais de nove bilhões de pessoas (muito mais) que atravessaram o seu sábado como se este sabat de bruxas fizesse diferença pra qualquer alguém como nós (o todos qualquer).

Eu, e você, somos iguais(!) a qualquer destas tristes pessoas que na história não registraram o seu nome. E vou lhe dizer! Nem os que tiveram o seu nome lineados em bocas da história viveram melhor do que qualquer desvio! É só história pra contar! É só uma genitália para transar (Em um dia sabadal qualquer)! É só mais um dia para perder.

Mas viver mesmo é dentro de um verso tênue que quer mesmo se esquecer..

A viva delicadeza de uma mulher, em uma nupcia sem tempo com o íntegro desejo de manter do homem.. quem sabe casa uma paixão? Em pathos (patologia) a nos tirar os olhos de nossa neurótica compreensão do desejo brutal de "eu" e de "você".

Mesmo que seja tão tola como qualquer religião de amor. Nós esperamos mais homens que sirvam de ilusão, inconsequentes mas prestantes, a quem te queira, ser mulher.